segunda-feira, 2 de maio de 2016

Órgãos Genitais Femininos

 Órgãos Genitais Femininos:




Fonte: google.com



































Os órgãos genitais femininos são constituídos de forma análoga aos órgãos genitais masculinos, contendo segmentos produtores, segmentos condutores e segmentos receptores de gametas. A formação das células tem seu inicio nos ovários, as gônadas feminina funcionam também como glândulas secretoras endócrinas de alguns hormônios essenciais para a reprodução.
O ovário encontra-se contíguo aos segmentos de condução e ao órgão de recepção do ovócito ou seja, o ovário está intimamente ligado à tuba uterina e ao útero e continua com a vagina e ainda o vestíbulo abre-se na uretra feminina chamada de Óstio uretral externo.
Ovário:
O ovário tem origem na eminencia germinativa na região sublombar caudalmente aos rins onde as células primordiais (mesenquimais) do saco vitelino vão formar um aglomerado de ovócitos.
Os ovários são órgãos pares e situam-se e permanecem na cadela e na gata na região sublombar caudalmente aos rins, essa localização há uma variação nas diferentes espécies devido a um  deslocamento desses órgãos, como por exemplo, na égua os ovários se deslocam cerca de 8 a 10 cm da parede dorsal. Na porca os ovários encontram-se no terço médio do abdômen e na vaca os ovários vão estar localizado no terço ventral do abdômen cranial ao púbis. Os ovários possuem um formato elíptico e reniforme.
A constituição dessa parte do sistema genital feminino se dá através da observação de um corte transversal no qual encontra-se internamente uma Zona medular, uma parte de tecido conjuntivo frouxo rico em vasos sanguíneos,estroma, uma estrutura densa e uma zona parenquimatosa externa. A camada externa é recoberta por uma Túnica albugínea, essa túnica recobre a camada simples de células da gônada.
Na égua o estroma é rico em vasos sanguíneos e envolve em forma de cúpula a zona parenquimatosa alcançando a superfície ovárica somente na margem da fossa da ovulação.
Folículo Ovariano:
Desenvolve-se em animais com maturidade sexual na zona parenquimatosa diferenciando-se em folículo primordial, folículo primário, folículo secundário  folículo terciário e folículo de graaf. No folículo da vaca a superfície do ovário aumenta nitidamente cerca de 2  cm e na égua aumenta cerca de 3 a 6 cm. As células da Teca forma  a parede celular do folículo maduro e produz o estrogênio e a progesterona. O estrogênio produzido no folículo de graaf  leva o animal a entrar no cio e aceitar a cópula, o progesterona vai proporcionar a fêmea uma preparação do útero para a recepção e implantação do ovócito fecundado.
Tuba Uterina:
A tuba uterina são pares e  apresenta um lúmen bastante estreito e ainda um trajeto bastante sinuoso. a tuba uterina está suspensa por uma serosa camada, conhecida por mesossalpinge. A tuba uterina tem a forma de um funil, chamada de Infundíbulo da tuba Uterina, esse infundíbulo tem a função de receber a o ovócito que vai ser liberado no momento da ovulação, essa estrutura possui pregas na mucosa e na margem conhecida comofímbrias. As pregas da mucosa vão forma um aspecto radiado e ainda delimitar no centro o óstio abdominal da tuba uterina, esse óstio que vai estabelecer uma conexão entre a cavidade peritoneal e o meio externo.
Após o infundíbulo segue uma pequena dilatação, chamada de Ampola uterina, nessa região acontece a fecundação do óvulo permanecendo aí por alguns dias e sendo encaminhado pelo estreito e sinuoso segmento da tuba uterina para a extremidade do corno uterino através do Óstio uterino da Tuba que na cadela e na égua possui uma Papila que de certo modo representa uma região propícia a armazenar agentes infecciosos e nas demais espécies a abertura da tuba uterina para os cornos uterinos vai acontecendo gradualmente.

Bolsa Ovariana:
O ovário e a tuba uterina são fixados nas margens cranial da prega peritoneal doligamento largo do útero do mesovário e respectivamente na mesossalpinge essas pregas de fixação dão passagem aos feixes nervosos desses órgãos.  Na cadela e na gata e na porca existe ainda o ligamento cranial do ovário que na gata contém vasos sanguíneos, que nas ovariectomias deve-se ter cuidado. Esse ligamento pode ser denominado deligamento suspensório do ovário com parando aos machos.
Útero:
Forma-se embriologicamente da mesma forma que a tuba uterina e a vagina dos ductos de mulher, que nos animais domésticos permanecem afastados extensamente como Cornos uterinos na região cranial. O útero bicórneo é caracterizado por dois cornos uterinos e um único corpo uterino e um colo uterino (cérvix). Nos carnívoros os cornos uterinos se estendem na cavidade abdominal alcançando a bolsa ovárica que se encontra caudalmente aos rins.
Na porca os cornos uterinos são bastante flexuosos e aparentemente mais longo; na vaca, ovelha e cabras são bastante arqueados e suas extremidades aproximam do plano mediano cranialmente ao púbis. Na égua os cornos uterinos são mais afastados em suas extremidades, tanto que chegam a se relacionar com as alças intestinais caudalmente aos rins. O corpo uterino é mais amplo na égua e na porca, na vaca o corpo uterino possui uma separação por um curto septo mediano, na vaca este septo se projeta até as proximidades do colo do útero (cérvix) este septo não é visível externamente.

Colo Uterino:
Representa um fechamento do útero com parede bastante espessa e facilmente palpável cujo lúmen só abre durante no cio e no momento do nascimento do feto. O canal do colo do útero tem início noóstio uterino interno  e fim no   óstio uterino externo  no qual este comunica-se com a vagina. No fechamento do canal do colo (cérvix) formam-se pregas que se intercalam e  promove nas ovelhas, cabras e vaca pregas circulares; na porca pregas cônicas, na cadela e gata pregas longitudinais que juntamente com secreções glandulares formam um tamponamento dessa região mantendo essa cavidade ocluída durante a gestação.
O colo uterino projeta-se na vaca e na égua na luz vaginal como porção vaginal sendo circundadas nesse local pelo fórnice vaginal. Na porca e na cadela o útero abre-se de forma gradual e na gata observa-se uma pequena elevação em forma de botão.

Parede do Útero:
O Útero é composto por três camadas, camada mucosa chamada de endométrio, camada muscular o miométrio, e uma camada serosa o perimétrio.
O endométrio reveste internamente o útero e contém glândulas tubulares uterinas, na vaca, ovelha e cabra encontra-se quatro fileiras irregulares de algumas elevações chamadas de carúnculas, nas quais a placenta se fixa na gestação através dos cotilédones. A união dos cotilédones com as carúnculas forma oPlacentoma que vai fazer a fixação da placenta ao endométrio uterino.
Miométrio é a camada muscular orientada longitudinalmente e é separada por tecido conjuntivo e um estrato vascular.
Perimétrio reveste o útero externamente e a sua margem a mesometrial as duas laminas serosas do ligamento largo do útero separam-se uma da outra.
Vagina:
A vagina é o segmento que representa o órgão copulatório da fêmea na qual vai doóstio uterino externo até o óstio uretral externo. Na vaca e na égua o lúmem da vagina diminui na região cranial pela projeção do colo uterino que forma oFórnice vaginal. No limite caudal da vagina na porca e potranca encontra-se uma dobra da mucosa que corresponde ao Hímem em humanos. As células da mucosa vaginal modificam-se nas dependencias do cio hormonal e são utilizadas como indicadores de cio em cadelas.
Vestíbulo da Vagina:
O vestíbulo da vagina tem início na Vulvae termina no nível do óstio externo da uretra, neste local apresenta-se na ovelha, vaca e cabras uma depressão ventral chamada de Divertículo Suburetral. Encontra-se as glândulas vestibulares menores no assoalho da vagina e as glândulas vestibulares maiores nas laterais da vagina somente em vacas e ovelhas, em cães e éguas encontra-seCorpos eréteis e o Bulbo vestibular na parede lateral.
Vulva:
É formada por ambos os lados pelos lábios vulvares que se unem conjuntamente nos ângulos dorsal e ventral. No angulo dorsal é redondo e no angulo ventral é agudo. em éguas essa ordem é inversa por conta do clitóris. o clitóris está alojado na fossa clitoriana do vestíbulo da vagina. essa fossa pode armazenar agentes infecciosos nesses animais e nas éguas ainda apresenta um seio clitoriano na sua porção dorsal.
Pregas Peritoneais e Ligamentos dos Órgãos:
Ligamento Largo do útero corresponde a lâmina peritoneal do sistema genital feminino
Mesovário
Mesossalpinge
Mesométrio
A bolsa ovariana é formada especialmente pelo mesovário e mesossalpinge.
O Ligamento próprio do ovário liga o ovário ao útero que na ovariectomia em cadelas esse ligamento é seccionado.

Ligamento intercornual esta entre um corno e outro sendo bastante evidente em éguas.
SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO:

Os orgãos genitais masculinos estão envolvidos no desenvolvimento, amadurecimento e no transporte e no armazenamento dos gametas masculinos. Este constituido por um par de testículos, o ducto contorcido do epidítimo, o ducto deferente, uretra e as glândulas genitais acessórias. Os testículos produzem esperma e hormônios. O epidídimo armazena espermatozóides durante seu amadurecimento antes de passarem pelo ducto deferente e pela uretra. As glândulas acessórias também escoam suas secreções na uretra e contribuem para o volume do sêmen. A parte distal da uretra forma o caminho combinado para a passagem tanto da urina como do sêmen. O pênis é o orgão copulador masculino e deposita sêmen no trato reprodutor feminino.


Testículos:
O testículo é um órgão par assim como o ovário nas fêmeas e se origina na eminencia genital embrionária onde os testículos se deslocam da região sublombar para o canal inguinal até alojarem-se no escroto. Essa descida dos testículos para a bolsa escrotal está relacionada a uma diferença de temperatura intra-abdominal que é um fator de importância na produção de espermatozoides.
CONSTITUIÇÃO:
Os testículos são revestidos assim como as gônadas femininas por uma cápsula de tecido conjuntivo chamado de túnica albugínea. São recobertos por uma lâmina visceral internamente e uma lâmina parietal externamente, entre essas duas lâminas encontra-se a cavidade vaginal e as duas formam a lâmina visceral vaginal. Ainda são separados por septos conjuntivos que penetram o parênquima testicular dividindo-os em pequenos lobos com um formato de pirâmide cuja ponta direciona-se ao eixo dos testículos formando o mediastino testicular.
A túnica  possui uma importante função na contração ou expansão da pele do escroto para regular a temperatura dos testículos esta localizada abaixo da pele do escroto.
Os testículos dos touros possui uma disposição pendular, enquanto dos equinos estão dispostos horizontalmente, o cachaço assim com no cão os testículos não estão nem na vertical nem na horizontal e os felinos possuem os testículos mais caudalmente.
O parênquima testicular é formado por milhares de túbulos seminíferos sendo penetrado pelo tecido vaginal que forma lobos com formas triangulares que seguem formando o mediastino testicular, nessa região mediastínica encontra-se túbulos seminíferos que vão dar origem a rede testicular.





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EPIDÍDIMO:
É dividido em cabeça, corpo e cauda. É revestido por uma membrana serosa que o prende ao testículo na região medial. A cauda do epidídimo é que vai armazenar os espermatozóides maturados. Na cabeça do epidídimo firmemente fixada aos testículos unem-se os ductos EFERENTES com o canal do epidídimo  que por um ducto bastante flexuoso forma o corpo do epidídimo no contorno medial longitudinal do testículo  O esperma é transportado através do ducto do epidídimo e armazenado na porção final na cauda do epidídimo até a ejaculação.  A cauda do epidídimo é fixada pelo ligamento próprio do testículo e pelo ligamento da cauda do epididimo que enviam fibras até a túnica.
O esperma é encaminhado pelo ducto DEFERENTE a partir da cauda do epidídimo, que inicia-se levemente enovelado e depois em linha reta segue ate a superfície medial do testículo  É um dos constituintes do funículo espermático ate o anel inguinal onde penetra na cavidade abdominal com o auxilio do mesoducto deferente enlaçando o ureter e desembocando na parte inicial da uretra no colículo seminal.









AMPOLA DA GLÂNDULA AMPULAR:
Antes da desembocadura, o ducto deferente sofre uma leve dilatação formando a ampola do ducto deferente dentro da cavidade abdominal. O funículo espermático é formado pelo músculo cremaster, túnica vaginal, plexo pampiniforme e ducto deferente.
A pele da bolsa escrotal é levemente coberta por pêlos e contém numerosas glândulas sudoríparas e sebáceas firmemente aderidas a túnica.
A vascularização dos testículos e seus envoltórios acontecem pela aorta abdominal em sintonia com a veia testicular. O plexo pampiniforme serve para fazer a refrigeração do sangue arterial para o testículo.
GLÂNDULAS ANEXAS:
Estão situadas na parte pélvica da uretra e diferencia-se em Glândula vesicular, glândula ampular (ausente em suínos) próstata e glândula bulburetral.
GLÂNDULA VESICULAR:
É um par e unem-se ao ducto deferente possui superfície lisa em equinos e aspecto glandular nas demais especies. O cão e o gato não possui essa glândula o ducto excretor junta-se em ruminantes e equinos um pouco antes da desembocadura com o ducto deferente formando o ducto ejaculatório. No suíno esse ducto desemboca isoladamente ao lado do Colículo seminal na uretra.
PRÓSTATA:
Está em todos os machos e o corpo desta glandula está externamente disposta sobre a uretra na parte pélvica sendo maior em cães.
GLÂNDULA BULBURETRAL:
Presente em todos os machos exeto no cão são glandulas pares e encontra-se na extremidade da pelve e é bastante grande em suínos essa glandula que forma o líquido seminal.


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PÊNIS:
Tem origem com dois pedunculos no arco isquiático e se juntam e formam a raiz do pênis a qual se transforma no corpo do pênis sendo formado por dois corpos cavernosos dorsais e um corpo esponjoso.A glande do pênis é formado no caso de cães e gatos pelo osso peniano e nas demais especies pelo corpo esponjoso da glande.
GLANDE:
 No equino a glande possui uma forma de capuz um colo da glande e uma fossa da glande que é o processo uretral. nessa fossa pode ocorrer o acúmulo de sujeira, miíases etc.
No Cão a glande é bastante volumosa e apresenta o osso peniano resultado a ssificação do corpo cavernoso. A parte caudal do pênis é bulbosa.
Gato possui o pênis voltado caudalmente e ainda papilas córneas na glande. o ligamento apical do pênis que desloca o penis para frente.
O suíno contem o pênis com um formato de saca rolhas e uma prega mucosa recobrindo a glande é um pênis fibroelástico e possui a flexura sigmoide.
Bovinos possui uma leve torçao na glande para a esquerda e um curto processo uretral que é o prolongamento da uretra conhecido como processo vermiforme
Carneiro e bode a glande é bulbosa e um longo processo uretral com tecido eretil. 
PREPÚCIO:
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 É uma prega com dupla pele que reveste o pênis do meio externo, contem glandulas que produzem o esmegma e no suino possui um divertículo que proporciona o acumulo de sujidades.

Feito por: Simon Sousa

Sistema Urinário

 Órgãos Urinários

O sistema urinário é constituído pelos órgãos uropoéticos, isto é, incumbidos de elaborar a urina e armazená-la temporariamente até a oportunidade de ser eliminada para fora do corpo. Este aparelho pode ser dividido em órgãos secretores que produzem a urina e órgãos excretores que são encarregados de processar a drenagem da urina para fora do corpo. Os órgãos urinários compreendem um par de rins, que produzem a urina a partir do sangue, os ureteres, que conduzem a urina dos rins, a bexiga, onde a urina fica armazenada até que possa ser convenientemente liberada, e a uretra, através da qual é expelida do corpo.


Rins:
Os rins são glândulas de consistência firme, cor castanho-avermelhada, cujo aspecto varia consideravelmente entre os mamíferos. O formato reniforme (forma de um grão de feijão) é encontrado no cão, no gato e em pequenos ruminantes. Os rins do suíno correspondem a uma versão muito mais achatada, ao passo que os dos equinos são mais em forma de coração. Em contraste, os rins dos bovinos são muito diferentes e possuem uma superfície intensamente sulcada que delineia muitos lóbulos.


Rins de Bovino - Superfície lobulada
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Rins de Equino - Rim direito em formato de coração
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Localização:
Os rins geralmente são encontrados comprimidos contra a parte superior do abdome, um de cada lado da coluna vertebral (exceto nos ruminantes, em que o rim esquerdo é empurrado na metade direita do abdome pelo imenso desenvolvimento do estômago) e predominantemente na região lombar, apesar de se estenderem com frequência sob as últimas costelas. Suas posições mudam com os movimentos do diafragma e eles deslocam-se a cada movimento respiratório. Raramente são simétricos; nos animais domésticos, exceto nos suínos, o direito fica cerca da metade do tamanho do seu comprimento adiante de seu par. A extremidade cranial do rim direito ajusta-se comumente a uma depressão do fígado, que auxilia sua fixação. O esquerdo, na falta desta acomodação, é mais móvel e mais propenso a pender no abdome. Em geral, os rins comprimidos contra o teto do abdome são basicamente retroperitoneais, enquanto aqueles suspensos em um nível mais baixo apresentam uma cobertura peritoneal mais extensa.

Superfície externa do rim:
A superfície de um rim geralmente é lisa e convexa, exceto por uma escavação da borda medial. Esta escavação leva a um espaço oculto (seio renal), ocupado pela origem dilatada (pelve renal) do ureter, bem como vasos e nervos que vão e vêm do hilo renal.
O parênquima do rim fica incluído dentro de uma cápsula fibrosa, denominada cápsula renal. Esta cápsula restringe a capacidade de expansão do rim e sai facilmente quando este se encontra sadio, mas adere quando o material subjacente sofreu cicatrização por lesões antigas.

Anatomia interna :
Ao corte frontal, que divide o rim em duas partes, é possível reconhecer o córtex renal, uma camada mais externa e pálida, e a medula renal, uma camada mais interna e escura. O córtex emite projeções para a medula denominadas colunas renais, que separam porções cônicas da medula chamadas pirâmides.
As pirâmides têm bases voltadas para o córtex e ápices voltados para a medula, sendo que seus ápices são denominados papilas renais. É na papila que desembocam os ductos coletores pelos quais a urina escoa atingindo a pelve renal e o ureter. A pelve é a extremidade dilatada do ureter e está dividida em dois ou três tubos chamados cálices maiores, os quais subdividem-se em um número variado de cálices menores. Cada cálice menor apresenta um encaixe em forma de taça com a papila renal.
Cada pirâmide medular com seu córtex associado constitui um lobo renal. Os rins que conservam esta organização são denominados de multipiramidais ou multilobulares. Em alguns rins multipiramidais, como os dos bovinos, os limites entre os lobos são revelados pelas fissuras que penetram a partir da superfície; em outros, incluindo os dos suínos, nenhuma evidência externa de lobulação está presente.
Todos os rins dos mamíferos passam por uma fase multipiramidal em seu desenvolvimento, embora, na maioria das espécies, a quantidade de lobos seja drasticamente reduzida mais tarde. Em algumas espécies, inclusive a canina, a equina e a ovina, todas as pirâmides acabam por fundir-se, constituindo uma única massa medular, que confina o córtex à periferia, onde forma uma cobertura externa contínua. Mesmo este tipo unipiramidal ou unilobular de rim guarda um certo indício de sua ontogenia.
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PELVE RENAL E URETER:
Pelve renal é a porção proximal do ureter no rim. A sua principal função é atuar como um funil para a urina fluir para o ureter.
O ureter é um tubo estreito que conduz a urina em um fluxo contínuo da pelve para a bexiga. A extremidade proximal do ureter divide-se em pelve renal nos equinos, carnívoros, ovinos e suínos ou em cálices maiores nos bovinos.
Ao alcançar a cavidade pélvica, o ureter inclina-se medialmente para adentrar a prega genital no macho ou o ligamento largo na fêmea; isto conduz o ureter sobre a superfície dorsal da bexiga, na qual se abre perto do colo. No macho, o ureter passa dorsal ao ducto deferente correspondente.
O ureter adentra a parece vesical de forma bastante oblíqua. O comprimento do trajeto intramural protege contra o refluxo de urina para o ureter quando a pressão se eleva dentro da bexiga. Ele não impede maior enchimento da bexiga, já que a resistência é superada pelas contrações peristálticas da parede do ureter.
OBS.: Em carnívoros e pequenos ruminantes ocorre a presença de um recesso pélvico, não há papila e sim uma crista renal.
Em equinos, pelo fato de terem os rins em formato de coração, a pelve é muito pequena para coletar a urina produzida pelos rins. Para suprir a pelve pequena, o rim do equino possui os recessos terminais que coletam a urina dos pólos do rim.



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BEXIGA URINÁRIA:
A bexiga é um órgão distendível de estocagem e, portanto, pode não ter tamanho, posição ou relações constantes. É pequena e globular quando completamente contraída, sendo então notável pela grande espessura de suas paredes. A bexiga contraída repousa nos ossos púbicos; fica confinada à cavidade pélvica nas espécies de maior porte, mas estende-se para o abdome nos carnívoros.
Nenhum aumento imediato na pressão interna ocorre quando a bexiga começa a encher-se. Mas, uma vez que um determinado volume, muito considerável, seja atingido, a pressão eleva-se; isto provoca a urgência de eliminar a urina, levando o indivíduo a urinar sem hesitação em muitas espécies.
Nas espécies maiores, a bexiga contraída fica em grande parte retroperitoneal, mas a maior parte da superfície torna-se intraperitoneal quando o órgão ainda estiver moderadamente expandido.
A frouxa fixação da mucosa vesical e sua capacidade de estiramento permitem uma modificação acentuada no aspecto do interior com qualquer alteração do estado fisiológico. A superfície, muito pregueada quando o lúmen é pequeno, torna-se geralmente lisa quando a bexiga enche.



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URETRA:
A uretra é um tubo que conduz a urina da bexiga para o meio externo.  Ela se diferencia entre os dois sexos.
Uretra Feminina:
A uretra feminina é curta, corre caudalmente no assoalho pélvico, abaixo do trato reprodutivo. Ela passa de forma oblíqua pela parede vaginal para abrir-se ventralmente à junção da vagina e do vestíbulo. Seu comprimento e sua largura variam de modo considerável entre as espécies, sendo notavelmente curta e ampla nas éguas. Em alguns animais, como na vaca e na porca, abre-se junto com o divertículo suburetral; em outros, como a cadela, em um tubérculo.
Quando um divertículo estiver presente, estará incluído dentro do uretral, que circunda a uretra ao longo da maior parte do seu comprimento.
A uretra de uma fêmea tem a função exclusiva de conduzir a urina para o meio externo ao corpo.
Uretra masculina:
A uretra masculina é longa, estende-se desde um óstio interno no colo da bexiga até um óstio externo na extremidade livre do pênis. É, portanto, divisível em uma parte interna ou pélvica e uma parte externa ou esponjosa, referindo-se o último adjetivo ao tecido bastante vascular que circunda a uretra quando deixa a cavidade pélvica. A parte esponjosa encontra-se em grande proporção incorporada dentro do pênis, sendo apropriadamente considerada como componente deste órgão. A parte pélvica está unida pelos ductos deferentes e vesiculares (ou ejaculatório combinado) a uma curta distância se sua origem da bexiga; a maior parte da uretra, portanto, serve para liberar urina e sêmen.Em carnívoros, a próstata envolve a uretra. A próstata possui uma cápsula fibrosa que impede sua expansão, quando ocorre um tumor na mesma. Esse crescimento celular pode obstruir a uretra.

Feito por: Simon Sousa


domingo, 6 de março de 2016

Sistema Circulatório 1

Para que os nutrientes e o oxigênio cheguem até as células, e posteriormente seus metabolitos sejam recolhidos do sistema como um todo, é necessária uma rede de canais que leve e traga de volta todas essas substâncias.
Essa rede de canais compreende as artérias e veias, e sua respectiva diminuição de calibres e seu aumento; que posteriormente será definida, e uma bomba que lança o sangue para o corpo que é o coração. Basicamente o sistema circulatório é formado por essas estruturas.
Dependendo da espécie animal, o sistema circulatório pode ser de:
- Circulação simples: quando o sangue passa uma vez apenas no coração.
- Circulação dupla: quando o sangue passa duas vezes no coração.
- Circulação incompleta: quando ocorre mistura de sangue Arterial (rico em oxigênio) com sangue Venoso (pobre em oxigênio, mas rico em CO2).
- Circulação completa: quando o sangue Arterial e Venoso não se mistura.

Peixes: circulação simples; Anfíbios: circulação dupla e incompleta; Répteis: circulação dupla e incompleta; Aves e Mamíferos: Circulação dupla e completa.
Fonte: google.com (imagem)
 No caso dos animais que vamos estudar, todos possuem circulação dupla e completa, de forma fechada, onde o sangue permanece dentro dos vasos sanguíneos e do coração.

Feito por: Simon Sousa

            Referência: KONIG, LIEBICH. Anatomia dos Animais Domésticos. 4 ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.


Sistema Digestório Part. 4 – Intestino



O intestino é a Parte caudal do canal alimentar. Ele se inicia no piloro e prossegue até o ânus.
Dependo da espécie, ele pode ter algumas diferenças as quais estarão bem visíveis nas imagens abaixo do texto.

Divisões dos intestinos:

O intestino delgado é dividido em três partes:
·         Duodeno
O duodeno é a parte proximal do intestino delgado, prolongando-se desde a parte pilórica do estômago até o jejuno. Ao contrário dos seres humanos, cuja extensão do duodeno é definida pela presença de glândulas duodenais, a extremidade caudal do duodeno é caracterizada pela margem cranial da prega duodenocólica.
·         Jejuno
O jejuno e a parte mais extensa do intestino delgado entre o duodeno e o íleo. Ele também apresenta a maior mobilidade e liberdade. A distinção entre jejuno e íleo é arbitrária.
·         Íleo

O íleo é a parte terminal bastante curta do intestino delgado. A forte camada muscular o deixa mais firme que o jejuno e a mucosa é rica em tecido linfoide, o qual se agrega para formar placas de Peyer, essa mesma camada muscular é responsável pelo transporte unidirecional do material ingerido até o ceco.

O intestino grosso também pode ser dividido em três partes:
·         Ceco
O ceco costuma ser descrito como a primeira parte do intestino grosso. Trata-se de um tubo cego, cuja delimitação do cólon é marcada pela entrada do íleo. Em carnívoros, em ruminantes e no equino, o ceco posiciona-se na metade direita do abdome; no suíno ele se encontra na metade esquerda. No cão, o ceco é curto e apresenta forma espiral, ao contrário dos outros mamíferos domésticos, ele não possui uma comunicação direta com o íleo, mas se une ao cólon, formando um tubo contínuo com o íleo para um dos lados.
·         Cólon
O cólon e dividido em cólon ascendente, transverso e descendente, a disposição anatômica que forma a base dessa divisão se encontra apenas em cães e em gatos. Nessas espécies o cólon ascendente é curto. O cólon do equino consiste em um cólon ascendente grande disposto em duas alças em forma de ferradura situadas uma em cima da outra, um cólon transverso curto e um longo cólon descendente. Devido à diferença considerável de diâmetro, as duas primeiras partes também são chamadas de “Cólon maior”, e a terceira, de “Cólon menor”.




Intestinos de Bovíno
Fonte: google.com





Intestinos de Equino
Fonte: google.com






Intestinos de Suíno
Fonte: google.com



Intestinos dos carnívoros.
Fonte: google.com
Feito por Geraldo Lacerda.
Referência: KONIG, LIEBICH. Anatomia dos Animais Domésticos. 4 ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.





domingo, 28 de fevereiro de 2016

Sistema Digestório - Part. 3 - Faringe, Esôfago e Estômago.






Seguindo sobre o Sistema Digestório, vamos aprofundar sobre faringe, esôfago e estômago. Dando ênfase no estômago, que vai diferir entre monogástricos - possuem apenas 1 estômago -, e os poligástricos - possuem 4 estômagos-.

 
Faringe:

A faringe é a passagem comum de alimento e ar, caudal as cavidades oral e nasal, sendo revestida por mucosa e circundada por músculos. A faringe pode ser dividida de forma arbitrária em parte nasal da faringe (nasofaringe), parte oral da faringe (orofaringe) e a parte laríngea da faringe (laringofaringe), assim denominadas por sua associação a essas regiões.

Os músculos das paredes da faringe são responsáveis pelo direcionamento apropiado do ar, do alimento e líquidos, de tal maneira que o ar da cavidade nasal é direcionado para a laringe ventral e o alimento e líquidos vão para o esôfago dorsal. Assim, as vias do ar e das substâncias deglutidas precisam cruzar-se na faringe; a disfunção faríngea pode ter consequências graves para a via respiratória, que precisa ser protegida para que nela não entre qualquer alimento.

O recesso faríngeo no equino é um nicho mediano no ângulo caudodorsal da parte nasal da faringe (nasofaringe). o suíno tem um divertículo faríngeo que se abre na parede dorsal da faringe, perto do começo do esôfago. Ao passar uma sonda gástrica ou administrar medicações, é preciso cuidado para que ela não entre no divertículo.

Esôfago: 

O esôfago é um tubo muscular que se estende da faringe ao estômago, caudal ao diafragma. A extremidade adja ente à faringe é mantida fechada pelo M. cricofaríngeo, que passa de sua origem na cartilagem cricóidea sobre o aspecto dorsal da esôfago proximal. Embora não seja um musculo esfíncter no senso estrito, o movimento desse musculo comprime a abertura do esôfago contra a cartilagem cricóidea, funcionando como um esfíncter para essa extremidade do esôfago. 

A partir da faringe o esôfago dorsal a traqueia e em geral inclina-se um pouco para a esquerda no pescoço, na região mesocervical, passando novamente dorsal à traqueia, e a aorta, através do mediastino, atravessando o diafragma no hiato esofágico. Na cavidade abdominal, o esôfago une-se ao estômago. 
A mucosa do esôfago tem pregas longitudinais proeminentes que permitem considerável dilatação transversal do lúmen para acomodar a passagem do bolo alimentar. O epitélio é o tipo pavimentoso estratificado, sendo mais ou menos queratinizado de acordo com a aspereza do alimento habitual. A túnica muscular do esôfago consiste em duas camadas que se cruzam obliquamente na parte proximal do esôfago, assume uma configuração espiralada na região mesoesofágica e forma uma camada interna circular e uma externa longitudinal nas partes mais distais. O músculo muda de estriado para liso no terço caudal do esôfago em equinos e logo cranial em suínos, mas em ruminantes é estriado em todo seu comprimento.



Esôfago de Humano
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Estômago dos não ruminantes:

Nos não ruminantes (equinos, suinos, carnívoros e onívoros), o estômago fica caudal ao lado esquerdo do diafragma. Nessas espécies, às vezes ele é descrito como um estômagp simples. O termo obsoleno monogástrico não deve ser usado porque perpetua a concepção errônea de que os ruminantes têm mais de um estômago, embora na verdade eles tenham um estômago único co múltiplos compartilhamentos. 
 O estômago simples é subdividido macroscopicamente em cárdia (sua entrada), fundo, corpo e região pilórica (sua saída); a região pilórica tem um músculo esfincteriano denso, denominado piloro, que controla o esvaziamento gástrico nas partes mais distais do trato digestório. O esôfago une-se ao estômago pela cárdia, uma parte do estômago assim denominada por sua proximidade com o coração. As paredes que circundam a cárdia têm um espessamento do músculo que constitui um esfíncter funcional, o esfíncter do cárdia. Esse músculo é especial// bem desenvolvido no equino, onde sua força impossobolitam que o equino vomite. A cárdia e o piloro ficam bastante juntos, dando ao estômago o aspecto de letra "C". Tal disposição resulta em um lado côncavo muito curto entre a cárdia e o piloro, conhecido como curvatura menor, e uma lado convexo muito mias longo, a curvatura maior. O grande abaulamento perto da cárdia é o fundo. 
No equino, o fundo é aumentado, criandoo saco cego, cuja mucosa é de epitélio pavimentoso estratificado e não glandular. O estômago do suíno tem uma bolsa semelhante, pórem menor, camada divertículo ventricular; a mucosa dessa parte do estômago do suíno é do tipo colunar simples e glandular típica. O corpo do estômago é a parte expansível, definida externamente pela curvatura maior. O tamanho do corpo gástrico é determinado em grande parte pelo grau de enchimento, ele se estreita à medida que o estômago se dobra ventral e à direita, tornando-se a região pilórica. Um esfincter muito forte, o piloro, regula a saída do estômago nessa região. 
No suíno, o piloro tem um alongamento muscular e gorduroso, o toro pilórico, cuja a função é desconhecida. A túnica muscular do estômago dispõe de 3 camadas descontinuas de músculo liso: uma longitudinal externa e uma circular média e uam oblíqua interna. O lúmen do estômago simples tem várias regiões histologicamente distintas cujos nomes são semelhantes às partes visíveis do estômago, mas infelizmente não tem correspondência direta com elas. Imediatamente circundando a cárdia está uma área de epitélio estratificado pavimentoso denominada de região esofágica. Esta região não aglandular é limitada em suínos, mas expandida em equinos, em que reveste o saco cego. É a região esofágica do estômago que se expande acentuadamente nos ruminantes, onde forra o compartimento gástrico anterior. Exclusivamente na região esofágica, a mucosa do estômago simples é glandular. À observação macroscópica, a mucosa aí apresenta pregas gástricas proeminentes que permitem a expansão do volume do estômago para acomodar o alimento. Em nível microscópico, o epitélio colunar da túnica mucosa ondula-se em pregas invaginadas que criam depressões denominadas fossetas gástricas. Uma transmissão do epitélio estratificado pavimentoso da região esofágica para o epitélio colunar na cárdia glandular. Tal transmissão é visivelmente evidente no equino, em que se denomina margem pregueada. 
 As glândulas cárdias são glandulas tubulares curtas e ramificadas cujo principal produto secretor é muco. A região cárdica do estômago de equinos é pequena, mas cobre quase a metade do interior do estômago de suínos. A região fúndica glandular forra muito do interior do estômago e certamente mais que o própio fundo. A glândula típica é a glândula fúndica, estas são glandulas tubulares simples que se abrem nas fossetas gástricas, onde descarregam suas secreções. A região pilórica glandular corresponde mais ou menos à região pilórica do estômago simples, as glândulas pilóricas são histologicamente semelhantes às cardias e, da mesma forma que elas, secretam muco. Células enteroendrócrinas estão dispersas por toda a mucosa do estômago glandular e secretam hormônios que afetam a atividade secretora e muscular do intestino e de seus orgãos acessórios, como por exemplo o fígado e o pâncreas.



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Estômago do Ruminante:

 O estômago dos ruminantes é, na verdade, um estômago simples modificado pela expansão acentuada da região esofágica em três divertículos distintos e volumosos, o Rúmen, Retículo e o Omaso, conhecidos coletivamente como compartilhamentos gástricos anteriores. Eles são revestidos por epitélio estratificado pavimentoso aglandular e compreendem uma série de câmaras onde o alimento e submetido à digestão por microorganismos antes de passar através do trato digestório para a parte menor e glandular do estômago dos ruminantes, o Abomasso. 

Ruminorretículo: 

Por sua relação funcional e anatômica, o retículo e o rúmen em geral são denominados de forma coletiva como ruminorretículo. A abertura do esôfago fica aproximadamente no nível do sétimo espaço intercostal e se abre no espaço dorsal comum ao rúmen e ao retículo. A mucosa na região da cárdia forma 2 pregas musculares fortes que, juntas, criam um sulco que se estende da cárdia ao omaso, o sulco ruminorreticular ou sulco esofágico gástrico ou reticular. Nos ruminantes lactentes, o ato de sugar inicia uma contração reflexa das paredes musculares do sulco, transformando-o em um tubo fechado que conecta a cárdia ao omaso. Por causa desse reflexo, o leite deglutido se desvia do ruminorreticulo e é liberado para as partes mais distais do estômago, assegurando que o leite não seja deglutido para fermentar no estômago anterior ou pré-estômago.

O retículo é o mais cranial dos compartilhamentos gástricos anterioes. Sua mucosa tem cristas que se interseccionam e justificam a designação do orgão como um "favo de mel". Objetos estranhos como arames ou pregos deglutidos costumam cair e permanecer no retículo; as contrações dessa parte podem forçar objetos pontiagudos através da parede do estômago, acarretando na reticulopericardite traumática. A localização do retículo imediatamente caudal ao diafragma o deixa oposto ao coração, com apenas o diafragma entre eles de modo que objetos pontiagudos também podem ir para o espaço pleural e pericárdio.

O retículo e o rúmen vulgo pança, são divididos ventralmente por uma prega ruminoreticular muscular espessa. O rúmen estende-se dessa prega até a pelve e preenche quase que inteiramente o lado esquerdo da cavidade abdominal; sua capacidade depende do tamanho do indivíduo, mas no bovino adulto varia de 100 a 235 litros.

O rúmen é subdividido internamente em compatilhamentos por pilares musculares, que correspondem a sulcos visíveis no exterior do orgão. Os pilares longitudinais direito e esquerdo formam um círculo constritor quase completo no plano horizontal e dividem o rúmen em saco dorsal e ventral. O saco dorsal é o maior compartlhamento, sendo contínuo cranialmente com o retículo sobre a prega ruminoreticular, de modo que os dois compartilhamentos compartilham um espaço dorsal.

Caudalmente, o saco dorsal é ainda subdividido pelos pilares coronários dorsais, que formam, que formam um círculo incompleto delimitado saco cego dorsal . A parte caudal do saco ventral forma um divertículo, o saco cego ventral, separado do resto do saco ventral pelos pilares coronários ventrais.

Como no restante dos compartilhamentos gástricos anteriores, a mucosa que reveste o rúmen é de epitélio estratificado pavimentoso aglandular. As partes mais ventrais de ambos os sacos do rúmen contêm numerosas papilas em forma de plumas com até 1 cm de comprimento, mas praticamente não há papilas na parte dorsal do rúmen.

Omaso:

O omaso é um orgão esférico preenchido por lâminas musculares que formam folhas, muito semelhantes às páginas de um livro. A mucosa estratificada pavimentosa que reveste as lâminas contém papilas cegas curtas. Cada lâmina é formado por 3 camadas de músculos, inclusive uma camada contínua central com a túnica muscular da parede do omaso

O omaso fica à direita do ruminorretículo, logo caudal ao fígado e, no bovino, em contato com a parede corporal direita. O omaso de ovinos e caprinos é muito menor d que o de bovideos e normalmente não fica em contato com a parede abdominal. O alimento entra no omaso pelo orifício retículo-omasal, entre as lâminas, e sai pelo orifício omaso-abomasal.

Abomaso:

O abomaso ou estômago verdadeiro é a primeira parte glandular do sistema digestório dos ruminantes. Sua parte proximal é ventral ao omaso e seu corpo estende-se caudal ao lado direito do rúmen. O piloro demarca a junção muscular do estômago com o intestino delgado e, como o piloro do suíno, tem um toro pilórico aumentado. 



O epitélio do abomaso consta principalmente de duas regiões glandulares, equivalentes à região fúndica glandular e à região pilórica glandular. A região cárdica glandular no abomaso está limitada a uma área muito pequena, adjacente ao orifício omasoabomasal.

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Feito por: Ana Letícia